terça-feira, 24 de maio de 2016

A Rotina que acabo de "contar"...

- A rotina lhe matará!
Gritou o homem ao microfone, e logo após mais alguns pensamentos, encerrou a palestra enfatizando alguns outros conselhos rápidos. Não achei a frase tão impactante como das outras vezes. Permaneci sentado tempo o suficiente para vê-lo descer do palco, olhar o relógio e trocar palavras com alguns ouvintes mais entusiasmados, que se aproximavam para... quem sabe tirar algumas dúvidas...
 Ironicamente era a terceira vez que ouvia esta mesma frase vindo dele. Não que ele não pudesse, só achei menos impactante. Mais uma vez percebi o seu "ritual" de conferir o relógio, ligar o celular e acenar longamente enquanto caminhava em direção a porta. Todas essas coisas soaram para mim como um “dejavu”.
Isso não faz as palavras dele menos certas, afinal são “constatações bastante pertinentes”, (ele usou tais palavras, gostei delas, decidi começar a usar.) A rotina vai mesmo acabar com a nossa vida; mas não é esse o real problema, até porque todo mundo precisa de uma rotina. 
O problema com a rotina, é que ela é definida pela sucessão de atos que fazemos... Bem, nem todos esses atos são ruins, afinal se você decide quebrar a rotina uma vez por semana (ou por mês), logo isso fará parte da rotina.
Consegue imaginar a cena de alguém cheio de tarefas e obrigações, consultando sua agenda para ter certeza do que fazer, já que sua mente já está superlotada e cansada, lá está marcado
 – Quinta Feira, 17:00, SAIR DA ROTINA, FAZER ALGO ESPONTANEO!!! 
(Me pareceu bem engraçado.)
A rotina, como eu dizia antes, não é real problema, e sim como lidamos com ela, pois se dermos a ela atenção, ela nem faz sentido. Quer ver? Quantas vezes eu já repeti “Rotina” até agora? Sabe quando você repete uma palavra tantas vezes que ela perde o sentido? Bem espero que tenha funcionado, (caso contrário, eu só cometi alguns erros feios de redação a toa).
Depois da palestra, todos foram dispensados, era tarde de sexta, alguns colegas decidiram matar o tempo extra comendo alguma coisa num lugar próximo. Rimos bastante lembrando de alguns “micos” que os novatos passaram durante a palestra.
Nunca vou entender algumas coisas:
1 – Como você não lembra do próprio toque de telefone?
2 – Como você não coloca seu telefone no silencioso quando o seu toque é uma música de uma banda de forró chamada “Calcinha Preta”?
3 – Porque essa banda? e nem me obrigue a falar daquela música...

De um modo geral foi um fim de tarde bastante divertido, quando cheguei em casa, ainda ri bastante relembrando a história enquanto contava para minha namorada, (Ela se sentiu um pouco mal pela pobre pessoa, mas ainda riu um pouco e logo me contou sobre o seu dia.)

É algo realmente bom fazer coisas desse tipo, ouso dizer que a palestra realmente serviu ao seu propósito. E apesar de agendada no calendário, foi uma quebra da rotina bastante espontânea, e saudável. 
Com sorte, talvez essa rotina não vá me matar... 

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